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Diagnóstico de diabetes tipo 1

Quem diagnostica diabetes tipo 1 raramente é o endocrinologista!

Os sintomas do diabetes tipo 1 iniciam quando a produção de insulina já diminuiu bastante e a glicemia (açúcar no sangue) está bem alta.

Muitas vezes a família demora algumas semanas a perceber e geralmente procura a emergência ou o pediatra para avaliação. Por isso é muito importante que os pediatras gerais e emergencistas estejam atentos aos sinais e sintomas de diabetes.

O quadro clássico é de Polifagia (muita fome), Polidpsia (muita sede), poliuria (urinar muito) e Perda de peso.

Nos bebês, que também podem ter diabetes, os sintomas nem sempre são tão claros, podem ocorrer irritabilidade, candidíase na área de fralda (a urina fica doce), troca mais frequente de fraldas, aumento do volume e frequência das mamadas sem ganho de peso ou com perda de peso.

Então em uma criança que está comendo e bebendo mais água ou mamando mais do que o habitual, urinando mais e perdendo peso, medir a glicemia é urgente. Preferencialmente, faça um teste de glicemia capilar para ter o resultado imediatamente.

Se a criança estiver de fato com hiperglicemia, entre em contato com um serviço de emergência ou endocrinologista para atendimento urgente. Serão necessários exames laboratoriais mais específicos para confirmar o diagnóstico. 

Se o diagnóstico do diabetes não for feito nesta fase, o quadro pode evoluir para cetoacidose (CAD), que ocorre quando os níveis de insulina são tão baixos que o corpo precisa utilizar a gordura e os músculos para produzir energia, o que provoca elevação das cetonas e acidose.

A acidose causa uma respiração ofegante que pode até ser confundida com bronquiolite, pneumonia. Também pode ocorrer dor abdominal, vômitos, sonolência.

A cetoacidose diabética é uma emergência e deve ser tratada em local com profissionais e estrutura adequados para seu manejo.

Ter o diagnóstico de DM1 em CAD piora o prognóstico, então precisamos desconfiar do diagnóstico de DM antes que o quadro evolua.

O diagnóstico precoce do DM1 facilita o tratamento, diminui o risco de complicações e possibilita a preservação das células beta pancreáticas ainda funcionantes! 

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